quinta-feira, 13 de março de 2008

Capítulo I - A vingança do caramujo

Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008, quase 21. Indignado com a atuação do Fluminense em sua estréia na Copa Libertadores da América, acompanhei dois amigos até a porta de casa sob calorosa discussão. A posição que defendia, a de que o nosso técnico errou ao mexer no time no momento em que apresentávamos maior perigo à defesa adversária, era refutada por aquele que mais tarde seria o responsável pela trágica seqüência de fatos que me manteria em pé até as 3h da madrugada. Seu nome, Rafael Perfeito, hoje me traz dúvidas quanto à coerência do adjetivo registrado em cartório. Já Maurício Pinheiro, arquiteto e sambista que trocou Copacabana por Brasília, carregado por uma cabrocha que o enlouqueceria até a inevitável separação, ora concordava com um, ora concordava com outro. Bom Cabelo, apelido conquistado nas rodas de samba da Lapa em função do curioso topete liso que ostentava um pouco acima do seu sete cordas, conciliava as opiniões: "acho que o técnico tinha que mexer, mas não naquele momento"; "0 X 0 não é o ideal, mas poderia ter sido pior"; "não adianta ter um ataque bom e uma defesa ruim, e o contrário também é verdade". Sem paciência, confesso que o que mais desejava era vê-los partir sob aquela tempestade, abraçados e teoricamente protegidos pelo único guarda-chuva que dispus. Esse seria o roteiro, algumas horas de sono e a amizade renasceria mais forte do que nunca.

Seria se aquele casal de caramujos não tivesse cruzado o nosso caminho até a porta. Caramujo, para quem não sabe, é uma espécie de lesma que carrega nas costas o sonho de milhares de brasileiros, a casa própria. Protegida do frio e de alguns predadores, a determinação desta concha ambulante me fascina. Nada a distrai. Nada a desvia de sua rota sempre marcada por um rastro de gosma. Dizem que em noite de lua cheia eles se expõem com menos cuidado, ficam mais vulneráveis. Até então não acreditava nisso. Enquanto meus amigos calçavam os sapatos, deixados na varanda para não levar lama à casa, os ânimos se acalmaram, pois o assunto agora era esse ser singular e, por vezes, portador involuntário da esquistossomose. "Que brinco da natureza", disse Perfeito, segurando a própria orelha. "O que será que eles comem?". "Sei lá! Nêsperas?", indaguei, olhando para o jardim. Que outros bichos carregam a própria casa?". "As tartarugas", disse Maurício. "Isso! Isso! Alguns mariscos também", acrescentou Perfeito. "Como será que eles se acasalam?". Disse que era de ladinho. Só pode ser! "Que nome bonito: ca – ra – mu – jo. Faz um samba, Pedro. Sente só esse refrão:"

“Caramujo é um bom marujo!
Sempre ajo como tal
Pra morena, ó meu lambujo
E pra brincar o carnaval”

Teria sido melhor não ter ouvido a pérola poética sugerida por Maurício, provavelmente sobre efeito da Síndrome de Bom Cabelo que vez em quando o ataca. Mas de fato a conversa estava boa, me agradava quando finalmente nos despedimos e o inesperado aconteceu. Perfeito, num distraído movimento, mudou para sempre os rumos daquela noite. Bastou um passo em direção à porta. Crack!

- Puta que o pariu! Você pisou no caramujo.
- Que porra é essa? Assassino!
- Não tinha visto esse! Não tinha visto!
- Como assim? A gente tá meia hora dizendo que é um casal.
- Era um casal!
- Mas eu tava olhando para aquele. Nem reparei. Juro! Juro!
- Pelo menos ele matou o menorzinho, disse o doutor das conciliações.
- Então, pela lógica, era o macho!

A piada sem graça do Perfeito foi o estopim:

- Cacete! Se não bastasse tagarelar durante o jogo ainda vem com piadas. Vá se catar!
- Já disse que não vi. Foi mal! Foi mal!
- Foi péssimo!

E Maurício não parava de rir.

- Na boa, moçada, tá na hora de vocês irem. Por hoje chega!
- Qual é, Pedro? É apenas um caramujo.
- É apenas um caramujo! É apenas o primeiro jogo! Muda o disco porra!
- Fui!

"Já vão tarde", pensei.

Resoluto, empurrei com educação aqueles dois vertebrados para fora de casa. Quando partiram tive a infelicidade de observar pouco abaixo de um dos calcanhares destroços do defunto, cerca de um terço de sua estrutura, não mais vital, ora levantava, ora era novamente esmagada no encontro com a calçada molhada. Triste fim, uma morte de causar pavor até aos seus parentes do velho continente, os vistosos escargots, iguaria francesa que definitivamente jamais provarei. Enquanto limpava o local do crime concordei que somente uma grande desarmonia entre o algoz e a natureza poderia explicar o ocorrido. Lembrei do dia em que atropelei três pombos na saída de um supermercado, em tempos de pouca fé. A imagem daquele que até então tinha sobrevivido, escalpelado, mancando sem uma das asas e me encarando pelo retrovisor até tombar após um último suspiro, ainda atormenta meus sonhos. Poucos dias depois, em uma manifestação de estudantes na Esplanada dos Ministérios, fui vítima de uma rajada de bostas de um pombo solitário. Puta merda! Vinte mil pessoas, um pombo desarranjado e logo na minha cabeça? "Que nível de organização têm essas criaturas", concluí antes de me limpar. Foi a partir desse dia que adquiri o péssimo hábito de rezar antes de dormir.

Casa trancada, hora do descanso, mas requisitei alguns minutos ao tempo para assistir a uma reportagem sobre as Ilhas Galápagos. Ainda bem que esqueci o aparelho ligado, pois sempre me interessei por este arquipélago onde Charles Darwin começou a duvidar da imutabilidade das espécies. Descobri que por lá existem tartarugas gigantes. Quanta ironia do destino! Numa interpretação exagerada das palavras de Maurício, seriam elas imensuráveis caramujos. Não tive como conter o desejo de ver uma dessas aberrações pisoteando o Perfeito, mas pelo que pude perceber elas não são grandes o suficiente. Que pena! Quanto à imutabilidade das espécies, após cruzar com um bicho desses até eu duvidaria.

Desliguei a televisão e pude me concentrar na música provocada pela água escorrendo pelo telhado. Como é bela a sinfonia dos sonhos! A chuva, ainda forte, me fez sorrir pela primeira e última vez naquela noite. Não existe nada melhor do que dormir em dias de temporal. A gente entra no cobertor e, simplesmente, apaga. Pena que aquela alegria se foi quando ao caminhar pelo corredor senti meus pés molhados.

- Puta que o pariu! Que porra é essa?

Sem compreender a dimensão do problema, olhei para o teto em busca de uma goteira, já pensando no tamanho do balde que teria que arrumar. Quanta ilusão... Ao olhar novamente para o chão, deparei-me com um rio passando entre o meu quarto e o escritório, ambientes divididos ao fim do corredor, mas integrados por um armário que atende a ambos. A cena de um taco do piso de madeira boiando me arrepiou dos pés à cabeça. Corri até o quarto de dormir e com os dedões afogados identifiquei uma nascente d’água brotando do alto do armário. No escritório, a mesma cena. Dois quartos inundados e uma situação completamente fora de controle. "É algum buraco no telhado, certamente provocado pela força da chuva que cai", pensei. Naquele momento veio à cabeça a bizarra imagem de um caramujo amarrado numa mesa cirúrgica de um cientista maluco. Este injetava, com uma agulha especial, pequenas gotas d’água na concha da cobaia. O olhar moribundo do pombo atropelado também atormentou os meus pensamentos: " Não acredito. É a vingança do caramujo! Mas já?".

Será que o caramujo tem por motivo de vingança o local do crime, ao contrário dos pombos que revidam diretamente no autor? Se imaginarmos o que aconteceu em câmera lenta é possível perceber que num primeiro momento a sua casa foi destruída: Crack! Num segundo momento, aí sim, veio a morte de fato: Blaft! Arregalei os olhos, pensando no pior. E o Perfeito, o verdadeiro assassino, sairá ileso? E o Maurício, que riu? Será que uma minhoca ao ser devorada por um pombo consegue, antes de ser moída no estômago, morder algum órgão vital do predador, ocasionando uma morte cuja causa é imperceptível aos legistas? Em surto, resolvi agir.

- Alô.
- Alô. Pai?
- Não, é a sua mãe. São quase 1h da manhã. Tá tudo bem?
- Tudo péssimo! Papai tá aí?
- O que foi, meu filho?
- Mãe, deixa eu falar com o papai. Tem um rio correndo entre o meu quarto e o escritório.
- O quê?
- A casa ta inundando! Chama o papai rápido! Rápido!
- Peraí, peraí... Orlaaaaannndo!

Eternos segundos depois:

- O que foi dessa vez, Pedro?
- Pai, fodeu! Não posso falar muito, mas o meu quarto e o escritório estão cheios d’água.
- Como assim?
- Sabe o armário que divide os quartos?
- Sei.
- Tá entrando muita água por ali. Vou subir no telhado. Só pode ser uma telha quebrada.
- Cuidado! To indo aí te ajudar. Me espera! Me espera!

Enquanto aguardava o socorro salvei parte da minha vida organizada no escritório. Violão, poemas, crônicas, CDs, inclusive alguns do grupo Batucada de Bamba, retratos, documentos, equipamentos eletrônicos, cartas de amor, projetos de arquitetura, entre outras tranqueiras, foram retirados do armário tomado pela água. Já contando com ajuda, em meu quarto, as roupas encharcadas foram levadas a um lugar seguro. Em cada gaveta, um drama. Caldo de cuecas, Ensopadinho de calças, camisas ao molho cury, aspecto esse criado a partir de uma rasteira que a água deu num frasco de xarope. Se não bastasse, fui novamente dominado pela emoção quando meu pai me mostrou um meião de futebol, nunca usado, manchado de verde e grená. Aquilo me causou um breve ataque de asma.

Respirando pesado, lembrei do meu avô sentado a dois passos da televisão, como costumava fazer aos domingos, assistindo aos jogos do Fluminense, com um cigarro de filtro arrancado na mão. Pensei no meu filho, que hoje teria sete anos, mas após quatro semanas de gestação não resistiu à dor da vida. Junto com ele se foi uma relação que parecia eterna. Lembrei da bola na trave da meta adversária após um petardo do Tiago Neves no início do segundo tempo. Se aquela bola tivesse entrado certamente eu não estaria passando por isso, pensei, pois continuaríamos bebendo, assistiríamos aos melhores momentos e o casal de caramujos teria o tempo suficiente para atravessar a varanda sem ser notado. Uma lágrima quedou-se quando compreendi que fazia parte de uma vingança justa. Somando a vez em que, quando criança, ceguei um curioso vira-lata na final de um campeonato de bolinha de gude, num desengonçado lance, esse já era o terceiro incoveniente do tipo. Um cachorro caolho, três pombos atropelados e agora não haveria de ser perdoado. Tive a certeza de que, como em sua morte observada em câmera lenta, o caramujo me mataria aos poucos, mas na medida exata.

- Pedro, Peeeeedrroo.
- Ahn?
- Vamos subir no telhado. Por enquanto não temos mais nada a fazer por aqui e a água continua entrando na casa.
- Vou pegar uma escada.

Subimos com dificuldade no telhado escorregadio. Juro que vi meu pai caindo, mas numa demonstração de bravura ele venceu o obstáculo. Com a ajuda da lua cheia, que mesmo escondida em espessas nuvens clareava a noite, chegamos ao entendimento de que nada havia de errado, nenhuma telha deslocada ou trincada, rufos e calhas devidamente alinhados. Com a hipótese principal descartada desci rapidamente, convencido de que algum cano estourado havia causado o transtorno. Como fui idiota por não ter fechado o registro! A cabeça dá tantas voltas numa situação como essa que a gente vira uma lesma. Aquela conclusão era a única que eu não poderia ter tido naquele momento. De repente ouvi meu pai em tom alto e assustador. Ele que ainda não havia descido estava agora espiando o terraço vizinho e aplicando um esporro sem precedentes em alguém.

- O que é que tá acontecendo aí, pai?
- Tem uma piscina no terraço do vizinho! A merda tá aqui!
- Puta que o pariu!

Novamente sobre o telhado colei meu pescoço no muro daquela casa geminada à nossa, porém com dois pavimentos. Logo vi o Eduardo e dois de seus filhos com água até o joelho. Pela cara de espanto dos três é certo que haviam acabado de descobrir que o terraço agora era uma piscina formada pela chuva. “Eureka! Essa aguá encontrou uma brecha e foi parar na casa do Pedro. Merda!”, deve ter pensado o meu pai, naquele momento mais indignado do que eu e gritando furioso com aquele que sempre tive consideração.

Eduardo nunca reclamou dos sambas que faço e às vezes até aparece para ensaiar uns passos esquisitos, não sem desaparecer misteriosamente. Acho que a religião dele não permite exageros. Outro dia enfrentei um engarrafamento por causa de uma marcha cristã em plena manhã de domingo de sol. Após uns 30 minutos suando em bicas alcancei o cortejo com um dedo na buzina e outro, mal educado, a postos. Preparado para garantir uma vaga no inferno, tive que me conter ao ver Eduardo levantando com as duas mãos a imagem de uma santa em um gesto idêntico ao inaugurado pelo capitão da seleção brasileira campeã do mundo em 1958, o inesquecível Bellini. Até hoje não sei quais são os interesses da Igreja ao se apoderar de tal gesto. Ainda tonto por lembranças, vi nos óculos embaçados do meu pai o Fluminense de 1995 e o nosso atual técnico marcando um golaço de barriga. Naquele lance vencemos o campeonato carioca, calando a torcida do Flamengo aos 44 minutos do segundo tempo. A recordação de Renato Gaúcho levantando o caneco me fez perdoá-lo. E já eram 2h da madrugada.

Acredito que as mágoas são como a água, escoam por algum lugar. O problema é quando resolvem escoar dentro da nossa casa, por conta de um único ralo de 15 cm em um terraço de 40 m2. Essa foi a causa da formação da piscina que transbordou sobre a laje do vizinho em direção ao armário. Provavelmente alguma folha de árvore, carregada às pressas por um caramujo, causou o entupimento. Senti que o Eduardo estava em apuros quando meu pai mandou ele descer para ver os danos causados por aquele erro de cálculo. Arquiteto experiente, se tem uma coisa que irrita o velho é obra mal feita. Ele fica puto!

Enquanto esteve lá em casa, o vizinho entrou mudo e saiu calado. Ao se despedir com um aceno tímido, meu pai deu o último recado, esforçando-se para ser educado: "espero que o senhor durma bem, porque a gente ainda vai demorar muito tempo pra limpar essa merda que você causou!". Tomado por um oportuno sentimento de amor ao próximo, olhei de lado para o Eduardo, que me entendeu e engoliu seco. Tenho certeza que qualquer coisa que ele dissesse seria o suficiente para o meu pai partir pro tapa. Ainda bem que nada disso aconteceu, pois ainda tínhamos muito trabalho pela frente.

Munidos de rodos, começamos a empurrar a água para fora. Do armário, poucos pingos indicavam que na causa o inconveniente estava solucionado. Dentre as conseqüências, ainda tivemos que carregar objetos que ficaram protegidos em altura: computador, livros e artesanatos decorativos. Depois de uma dessas nunca se sabe o que ainda pode acontecer. E por isso também retiramos alguns móveis, tanto do quarto quanto do escritório. Pela casa, meus pertences foram espalhados sem critério. Sapatos na banheira, livros no sofá, colchão na cozinha, roupas sobre a mesa de jantar, papéis em varais improvisados. Não sobrou uma cadeira livre para um rápido descanso. Agradeci ao meu pai quando ele partiu. No momento em que pisei naquela primeira poça d’água, tinha pensado em ligar para os amigos que haviam acabado de sair. Também agradeci por não ter feito isso. Era necessário o meu pai, que foi criado e me criou naquela casa. Sem ele as lembranças não seriam as mesmas.

Ninguém sabe qual será o último filme da vida, mas para mim é algo próximo do que estava vendo. De volta ao escritório, encontrei um caderno atrás de uma pesada estante que ficou. Ao abri-lo, não tive como me desviar do rascunho de um verso antigo:

“Se é verdade que o homem não nasceu para amar uma mulher somente
É verdade que a mulher não deve mais se preocupar em ser fiel com a gente
Toda ação tem sua reação na mesma proporção
E é por isso que somente uma mulher é dona do meu coração”

Faltava um minuto para as 3h da madrugada, e não me comoveu o refrão daquele samba que compus para amenizar os ciúmes de uma namorada. Exausto, nada mais importava. Que se dane a Terceira Lei de Newton, bocejei. E se a morte vier, ela que carregue as minhas coisas para o além, pois meus braços dormentes já não são capazes. Quando a luz provocada por um relâmpago atravessou a janela e produziu uma enorme sombra de caramujo à minha frente, sem olhar para trás, e consciente do meu fim, armei a rede sobre a madeira inchada.

21 comentários:

Anônimo disse...

Pedro,
Quando puder,peça desculpas ao Eduardo pelo mal jeito, mas não deixe de ameaçá-lo com uma visita minha para o caso de ele não corrigir o escoamento da bosta da varandinha irregular da casa dele. E mande uma toalha pra eu enxugar a orelha, que ainda está encharcada.
Saudações tricolores,
Pápi

Em tempo: Você conseguiu salvar nosso pó-de-arroz, ou virou pasta d'água?

Chéri disse...

Gostei do blog!
Tô aguardando, ansioso, a história do único gol que o Rafael marcou em toda a sua vida, bem em frente a essa casa.
Abraços!

Letícia Milena disse...

Pedro, levando em consideração que a chuva começou bem antes do assassinato e que, de fato, a obra do terraço foi mal feita, acredito que a enchente não tenha sido planejada pela organização dos caramujos. Nesse caso, se sua teoria sobre "aqui se faz, aqui se paga" estiver certa, cuidado, a vingança ainda pode estar por vir.... rs

Anônimo disse...

em pleno dia nacional da poesia recebo esta deliciosa prosa de presente... e, olhe, cmo bióloga posso dizer que caramujos não são vingativos, não. São nobres seres de sangue azul...mas sempre é bom estar atento e forte!


Lucila

BrunoPedroso disse...

Pedro, meu caro, como diria o poeta (o outro) "é fogo, maestro".

Parabéns pelas linhas. Fazia tempo que não me dedicava a um texto tão longo pela rede. Mas, como é de costume, suas palavras acabam sendo bem maiores que o tempo que me tomam.

Não falemos de futebol, ok?

Estou antenado aqui pelo RSS (sabe lá o que é isso?), escreva mais.

[]ão Asa

Unknown disse...

Cabeça de bagre, antes tivesse dado uma nêspera para o caramujo. O que vc acha? o cara tem que andar para todo canto com a casa na cacunda, ainda vem um infame e pisa em cima.... pagou na mesma moeda hahahaha.
Adorei o blog!!

Anônimo disse...

Lápis, régua e compasso são legais, mas só se realizam nas mãos guiadas pelo coração de um mestre. Escrevinhador dos mais favoritos, mais uma vez obrigada. Helena

Unknown disse...

Pedro finalmente iniciou sua campanha para difamar-me.

Matei. Mas não houve dolo.
Eu juro.

E infame é a mãe!!!!

gagabix disse...

Fantástico! Apesar dos mortos -leia-se caramujo - e feridos, toda essa epopéia de dilúvio universal rendeu uma prosa glamurosa!! Só espero que a próxima inspiração não tenha que ser tão trágica! rsrsrs
Parabéns!

Ga

Anônimo disse...

Aí, vai escrever bem assim na casa do caralho! Não fode!
Não, agora sério. Aí vai uma singela sugestão para o próximo tópico do seu blog:
"Reflexões por ocasião do décimo aniversário da queda do Fluminense para a Terceira Divisão".

Anônimo disse...

Pedrão, muito, muito bom, muito bom MESMO seu texto! Muito em escrito! seria perfeito se não lembrasse o sarcástico gol de barriga, ainda mais do filho da puta do Renato Gaúcho! Caramujos o mordam!

Anônimo disse...

Acho que vc realmente atrai o lado negro destes inofensivos animaizinhos. Lembra quando eu estava contigo e a coruja quase me matou dentro do seu carro...rs
Muito bom o texto! Abraco
Rodrigo

Anônimo disse...

Pepinho, adorei o texto!!! Acho que tá passando da hora de ter outro samba na sua casa, mas, dessa vez, sem o Eduardo!
Beijocas,
Déia.

Anônimo disse...

Que deliciosa prosa, homem de muitos talentos! Aguardo anciosa a próxima...
abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim...
Nati

Ana Carolina disse...

Maravilha de texto! Entre risadas e outras emoções mais contidas, estive ansiosa por contar que, em rituais de acasalamento, os caramujos se encontram frontalmente e grudados ascendem e alcançam uma verticalidade jamais desfrutada por qualquer desses organismos em movimento solitário. Portanto, é melhor não olhá-los de lado.
Abraços, Aninha

Anônimo disse...

...é por essas e tantas outras que nós precisamos tomar umas urgentemente....hahahahahahah :o) morri de emoção e de saudade! Bicho véio talentoso!!!
Um beijo pedronfas!
Cris

Unknown disse...

Que diabos é nêspera???

Anônimo disse...

Maravilhoso Gol!!!maravilhosa historia.continue
abraço,

formiga

Anônimo disse...

Ei Pedro, duas belas crônicas de tempos climáticos e históricos. Suas lembranças da infância e as tragicomicidades futebolísticas associadas a elas me remetem também aos meus imberbes. Valeu.
Marquinho

Unknown disse...

Caro Pedro, estou tomando a liberdade de enviar uns recados e informações importantes, se achar que pode ajudar, divulgue:

Sou Pedro Cariello de Niterói, temos um encontro em setembro, familia Cariello. Segue o site que foi criado com o objetivo de diminuir as distãncias e trocarmos informações.
PEDRO CARIELLO: pelattanzi@hotmail.com

sete Familia Cariello: www.familiacariello.com.br

Unknown disse...

Peço-lhe desculpas pelo anônimo:
Abraços